domingo, 23 de janeiro de 2011

A menina


Triste em seu lar,
a menina fica a copiar e se entregar
ao mais inspirador de sua poesia: A natureza.

Plena em beleza, plena em pensamentos ela é misteriosa,
curiosa até.

Fica a se envolver com folhas e ventos,
com cantos e recantos e ainda suspira por somente viver,
viver e amar.

Entende-la nunca,
pois ela é uma mistura de Ariel e Caliban
e ainda ao ser observada penso que ama-la é amar o nada.

Observando uma visionaria,
uma menina ainda,
sutil e sem merecimentos,
a jovem poetiza,
uma junção de aurora com crepúsculo.

Apenas sonhadora,que pena,sonhadora.

Um outro quintal


Quero ir além dessa mata verde,
penetrar no sol que me penetra,
embalar-me neste vento sutil e bailar com o canto dos pássaros.

Quero sentir a aspereza da terra em minhas mãos e o troar dos animais,não quero sair além dessa mata verde e sim adentrar essa beleza inebriante.

Espinhos tomam formas,
a paz invade meu coração sereno,
Senhor obrigado!

Obrigado por essa beleza rara que eu estou sentindo em meu coração,
pois melhor que ver é sentir,
sentir a tua criação no vão das coisas simples de um singelo quintal.

domingo, 15 de agosto de 2010

Cabelos


Eles são lindos!!!

o vento simplesmente

os balança.


Ah! o vento, inimigo dos cabelos...

daqueles fios, daquelas pontas...

Cabelos ...


Meus cabelos ...


O que falar de cabelos minha gente?

Nada ... nada ... nada... nada ...


Cansei, não quero escrever sobre Cabelos!

História do diário de uma menina


Saudades, coisas escritas,

folhas, um diário, casos antigos,

amores perdidos, nunca alcançáveis.


Amores!?


Paixões, amigos, amizades,

recordações. músicas,musicais,

lembranças mofadas

lembranças caras

lembranças boas e más

e mas, lembranças de uma garota

frágil, idiota, e intolerante.


Intolerante!


Poemas flácidos,fracos, copiados

ruins, péssimos.


Coisas simples de uma criança ...


Sim, uma criança!!!


Apenas, uma garotinha frágil, idiota

e apaixonada pelo nada.


Manhã de sexta feira


Uma onda de tristeza toma conta de mim

a manhã de sexta-feira, porem estava linda,

com a luz do sol a inundar o ambiente e

deixar uma penumbra em meu quarto.


As plantas se misturam numa dança

perfeita e numa melodia categórica.


O sol começava a resplandecer

com toda a sua força, quando o sono

tomava conta de mim a cada segundo

do meu existir.

Cuspida e escarrada


Não sei como o mundo me suporta!?
Nem sei como ele ainda não me cuspiu!?
O meu gosto não é bom e me dá náuseas.
O mundo é o meu escárnio
e o escárnio é o meu mundo.

Pensamento suicida



Como eu ainda não sei,

mas eu tenho que me matar.

Onde também não sei,

pode ser em um carro em

movimento, com pessoas legais,

que minha mão deslize até a tranca

da porta e penso em me puxar e me

atirar, num instante faço,

num instante percebo: ' a porta esta travada e desisto '